Carta para a minha mãe

Por Redação Site Cemitério Parque Jardim do Ypê

Mãe,

 

Passado tanto tempo, tomo coragem de escrever para dar notícias, falar de mim e de meus sentimentos.  Seu menino cresceu, estudou, se tornou responsável por seus atos, casou-se, formou família, descasou e continua diariamente sentindo muito a sua falta.

Mãe, tem dias que da hora que me levanto até a hora que me deito, a sua presença é tão forte, que quase posso tocá-la. Outros dias, tudo que eu desejo é ter a chance de poder se deitar em seu colo e ouvir da sua boca que tudo vai passar.

Quanta falta sinto dos almoços de domingo, momento em que nos sentávamos sem pressa, trocávamos informações sobre nós, os nossos dias, a nossa vida. Algumas coisas só você me entendia, e outras, bom nem tudo são flores, não é mesmo?

Acredita que até das broncas eu sinto falta? E quando eu e meus irmãos começávamos a discutir por motivos bobos e você falava em tom de ameaça, “- O chinelo vai comer”, e nós corríamos cada um para um lado. Causava uma algazarra tão grande, que hoje quando me recordo não contenho o riso.

E quando assava aquele meu bolo preferido, a casa ganhava um perfume diferente, nunca mais sentido por mim. Já tentei reproduzir a receita, como eu me lembrava, mas não é a mesma coisa. Talvez, seja o que chamam de amor de mãe ou sabor de infância.

Agora você é avó, já deve saber, não é mesmo? Meus filhos e meus sobrinhos, nunca puderam ficar com você, comer a comida da avó, receber um carinho de vó. Quantas lembranças eles nunca terão de você. Acho que sentirão saudade do que não viveram ao seu lado. Afinal, não existe nada melhor do que a casa da vó. Para mim existe: – A casa de mãe.

Hoje, chegando o dia das mães, eu só quero dizer: – MUITO OBRIGADO, por tudo que representa na minha vida e por todas as lembranças que faço questão de contar aos meus filhos.

Feliz Dia das Mães

Te amo

Seu filho

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