Desafios da saúde mental em tempos de pandemia
Por Ethel Corrêa para Estado de Minas
Mais de um ano de pandemia já se passou, mas as mudanças no comportamento da sociedade, nas relações sociais e de trabalho ainda mexem muito com as emoções das pessoas.
Depressão, crises de ansiedade, medo do futuro, saudades dos parentes, dos amigos, das festas, do país onde nasceu…
São inúmeros os motivos para que um clique possa acontecer e levar as pessoas a um situação de transtorno mental. E o pior: com a queda na renda, nem sempre é possível pagar pelo atendimento médico ou psiquiátrico.
Segundo Eledá Isadora, uma profissional que atua no serviço psicológico, a rede surgiu em 2020 em meio ao cenário de pandemia da Covid-19, que agravou os quadros de adoecimento psíquico e tornou ainda mais difícil o acesso das populações de baixa renda aos serviços dessa área.
A rede cresceu e, nesse período, 2.013 pessoas foram inscritas. Atualmente cerca de 540 estão em atedimento.
Além do alcance nacional, a rede atende também pessoas de outros países, como Portugal e Alemanha.
E surgem aí os gatilhos para os problemas que podem levar a uma depressão profunda, por exemplo. Ela afirma que muitas pessoas se sentem mais motivadas a falar sobre essas angústias com um profissional de sua própria terra, de seu país, que a maioria continua a enxergar como sua “casa”, apesar da distância e do tempo que estão morando no exterior.
Para Nicole o trabalho pelas redes sociais quebrou barreiras importantes, e contribui tanto para o auxílio aos que precisam de atendimento como para o crescimento do profissional envolvido.
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