Luto infantil: dizer adeus sem culpa
Por: Portal da Cidade de Cascavel
Não se trata somente de presenciar a morte de pessoas próximas que ocasionam o luto, mas também a perda de algo valioso
Imagens: Pixabay
Ao falar em luto infantil, ainda há quem diga que crianças não entendem a morte ou não sentirão falta do que se perdeu. A cultura de acreditar que por serem tão novas e sem muita experiência de vida, leva aos adultos depositarem pouca importância para as crianças quando ocorrem perdas na família ou de alguém próximo, porém, o que não é percebida ou não é dada a devida atenção, é a questão de “perda” não ser somente referência a alguém, mas a algo muito valioso.
Segundo a psicóloga Ana Carolina Pereira, é comum alguns adultos fazerem a suposição de que a criança não entende a morte, e por isso, “muitas vezes inventam que a pessoa que morreu virou uma estrela no céu, ou que foi viajar, ou que virou um anjo e, assim por diante, dependendo das crenças que fazem parte do meio”. Todavia, segundo a psicóloga, é preciso ser realista e explicar claramente para a criança o que aconteceu: “deve-se dizer que quando alguém ‘parte desta para melhor’ os órgãos param de funcionar e que essa pessoa não irá voltar”. Infelizmente é preciso ‘abrir os olhos’ da criança para que ela perceba a falta daquela pessoa e entende que a morte é irreversível.Outra questão para ser trabalhada é o fato de a criança entender que ela não tem culpa do que aconteceu, por esta razão que é preciso pontuar que os seres vivos nascem, crescem e morrem, portanto, esclarecer o ciclo da vida como um processo natural.Luto sobre algo e não sobre alguémA arte do desapego precisa ser levada em consideração ao se tratar de brinquedos, separações (pais e amigos), animais etc. “Um brinquedo que quebrou, por exemplo, pode causar luto na criança, por ela ter apego e sentir falta daquilo”, explica.
Segundo a psicóloga Ana Carolina Pereira, é comum alguns adultos fazerem a suposição de que a criança não entende a morte, e por isso, “muitas vezes inventam que a pessoa que morreu virou uma estrela no céu, ou que foi viajar, ou que virou um anjo e, assim por diante, dependendo das crenças que fazem parte do meio”. Todavia, segundo a psicóloga, é preciso ser realista e explicar claramente para a criança o que aconteceu: “deve-se dizer que quando alguém ‘parte desta para melhor’ os órgãos param de funcionar e que essa pessoa não irá voltar”. Infelizmente é preciso ‘abrir os olhos’ da criança para que ela perceba a falta daquela pessoa e entende que a morte é irreversível.Outra questão para ser trabalhada é o fato de a criança entender que ela não tem culpa do que aconteceu, por esta razão que é preciso pontuar que os seres vivos nascem, crescem e morrem, portanto, esclarecer o ciclo da vida como um processo natural.Luto sobre algo e não sobre alguémA arte do desapego precisa ser levada em consideração ao se tratar de brinquedos, separações (pais e amigos), animais etc. “Um brinquedo que quebrou, por exemplo, pode causar luto na criança, por ela ter apego e sentir falta daquilo”, explica.
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