“Não tem como curar o luto, o luto é incurável” — Carpinejar

Para O Segredo.com.br

O cronista e jornalista escreveu que o luto “é a palavra e o sentimento do ano”.

Uma reflexão valiosa de Carpinejar sobre essa dor que todos nós enfrentamos em algum momento da vida.

Esse sentimento causa um tipo de reação diferente em cada um, mas existe um consenso de que é uma experiência com a qual quase sempre é difícil lidar, por isso existem vários e vários estudos, artigos e textos reflexivos sobre os melhores caminhos a seguir quando perdemos alguém que amamos.

Desse universo, separamos uma reflexão muito interessante, que certamente fará você refletir sobre o luto. É um texto de Fabrício Carpinejar, compartilhado em uma matéria da CNN.

Carpinejar é conhecido do público brasileiro, especialmente por quem gosta de reflexões sobre o cotidiano, que muitas vezes nos “jogam contra a parede” e ressaltam os nossos erros, motivando-nos ao autoaperfeiçoamento.

O luto é uma das dores mais comuns aos seres humanos, podendo nos atingir diversas vezes, nos mais diferentes momentos.

Seus contos, poemas, artigos já renderam mais de 48 livros publicados e mais de 750 mil cópias vendidas. Como é muito influenciado pelos acontecimentos da sociedade, Carpinejar resolveu escrever sobre o luto, infelizmente muito comum para pessoas de todo o mundo neste período de pandemia.

O cronista e jornalista escreveu que o luto “é a palavra e o sentimento do ano”, pontuando que tivemos um ano marcado por despedidas, especialmente de certas partes de nós mesmos. Em determinado momento, Carpinejar destaca que algo a ser compreendido é que não há como curar o luto, que ele é incurável dentro de nós e que não conseguimos simplesmente esquecer que existe uma ausência em nosso interior, uma vez que precisamos reorganizar toda a nossa história a partir desse sentimento, muitas vezes, questionando-nos como recomeçar a caminhada com a ausência daqueles que partiram.

Com muita sabedoria, ele também refletiu que em nosso país, mesmo encarando uma dura realidade de perdas, raramente se fala sobre a finitude da vida e que se “nega a dor e o sofrimento”, retratando a morte como apenas um azar ou fatalidade.

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