O luto os levou para o mesmo cemitério e possibilitou o encontro, pouco provável. Ela conta que, no início, achava estranho e acreditava que poderia estar errado. “Quando partia para o lado de ajudar, eu me afastava um pouco e sentia lá no íntimo que estava errado”, afirmou.
Custou um tempo para que se sentissem à vontade para se conhecerem melhor, fora dali. “Duas pessoas que tinham, não uma dor isolada, mas principalmente uma dor conjunta e uma grande afinidade para seguir a vida juntos”, explicou Sérgio.
Os dois tinham vontade de superar a tristeza e hoje conseguem até brincar com as próprias trajetórias e com a vida que têm em comum. Ele contou que uma vez o avião em que ele estava teve que fazer um pouso forçado logo após decolar. “Imediatamente, mandei uma mensagem para ela avisando: ‘o avião quase caiu’ e ela disse: ‘poxa, agora que consegui já vou perder”, disse, aos risos.
Eles já estão juntos, mas querem oficializar a união. “Vamos casar na igreja. Esse espaço (cemitério) já significou dor e perdas e agora, significa amor”, declarou.
Além do texto original, você pode conferir a matéria realizada pelo Bom dia Brasil com o casal.
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