O Espiritismo explica: Aborto Espontâneo
Publicação Facebook Diário Espírita
Graças a psicologia, hoje conseguimos dar um suporte acolhedor quanto a esse luto que muitas vezes se perpetua por anos, e que junto a filosofia espírita, auxilia no processo da compreensão dos porquês desse acontecimento.
A ciência nos explica que em muitos casos, alterações genéticas são responsáveis pela morte do feto. Nesses casos, o bebê não estaria apto a sobreviver e por isso é expelido pelo corpo da mãe. Às vezes, a falta do hormônio progesterona pode provocar o aborto. Nesse caso, o óvulo não se aninha na membrana mucosa do útero. Infecções e doenças maternas também facilitam a morte da criança durante a gestação. Mulheres grávidas de múltiplos têm um alto risco de perder o bebê. E quanto a doutrina, teria uma explicação “divina” do porque dessas ocorrências?
O que eu mais amo na doutrina, é como ela sempre nos trazem esclarecimentos para minimizar nossas dores, e para esse caso, não seria diferente. Pesquisadores espíritas, com base no livro dos espíritos, nos dizem que o retorno ao corpo na Terra não é um processo fácil, considerando que nosso mundo é muito material e grosseiro, ficando sujeito ás instabilidade das coisas, ou seja, alguns desordem genéticas e fisiológicas.
A morte prematura pode ser o complemento de uma existência anterior que foi interrompida antes da hora determinada. Exemplo: se uma pessoa tinha que viver 70 anos numa existência anterior, mas morreu com 65 anos, poderá renascer para completar os anos que faltavam. Situação comum nos casos de suicídios, ou seja, aquele espírito precisaria somente daquele tempo em vida na barriga da sua mãe, para concluir seu processo evolutivo.
É inevitável fugir da dor de uma perda, mas o que deve ser sempre lembrado é que vida continua e, esses espíritos que não conseguiram reencarnar, retornarão mais tarde muito mais potentes de amor e compaixão recebidos nesse tempo em vida gestacional.