O que você precisa saber para poder lidar com a morte de seu parceiro
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É comum se sentir confuso, inseguro e com medo de tudo. Alguns se sentem até culpados por não ter partido junto. Conheça algumas dicas para poder lidar com a morte de seu parceiro.
Sem dúvida a dor da perda de um parceiro é colossal. Essa dor nos deixa uma sensação de escuridão causada pela falta que o ente perdido nos faz.
Uma das frases mais famosas sobre luto diz: “Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém”.
Não ter mais ao nosso redor aquela pessoa amada causa uma dor tão grande que se manifesta das mais variadas formas: raiva, frustração, tristeza, desalento.
Neste artigo, vamos abordar algumas dicas que você precisa conhecer para poder enfrentar a dor da perda do parceiro.
Aceite a realidade da morte
Ao vivenciar as fases do luto, devemos buscar aceitar a morte como algo natural, pois ela faz parte da vida e, infelizmente, não podemos escolher hora, data e local. Ou seja, não podemos controlar.
A única coisa que podemos fazer é gerenciar, da melhor maneira possível, o processo que começa depois da morte de alguém que amamos.
Este é um processo gradual. Certamente, é impossível aceitar a morte da noite para o dia. No entanto, devemos nos esforçar para nos reinventar, ou seja, fazer planos a curto prazo, viver um dia de cada vez, para, assim, dar sentido à nossa vida.
Não reprima as suas lágrimas nem sua tristeza com a morte
Chorar ajuda a curar a dor. De fato, as lágrimas liberam ocitocina e endorfinas, hormônios que podem nos ajudar a sentir calma e bem-estar. Quanto mais você se permitir chorar, mais relaxado se sentirá. Dessa forma, poderá liberar emoções e desabafar. Inclusive, é possível minimizar alguns episódios de angústia, depressão e ansiedade.
A tristeza é inevitável e é necessário se permitir sentir a dor, chorar e entender os sentimentos ocasionados pela perda.
Compartilhe a experiência
Sem dúvida, após a morte de seu parceiro, você receberá muitas chamadas telefônicas e mensagens de texto demonstrando afeto. Por vezes, estará rodeado de entes queridos que, assim como você, sofrem a perda.
Claro que também haverá ocasiões em que não irá querer falar com ninguém. No entanto, quando se sentir mais tranquilo, poderá compartilhar sua experiência dolorosa. Não se esqueça dessa dica: quanto mais conversar e deixar fluir suas emoções e sentimentos, mais você melhorará e poderá se sentir acompanhado.
A vida continua
Dói demais perder quem amamos. A sensação de impotência diante da vida é tão grande que acontece de chegarmos a questionar o próprio sentido dela.
Sem dúvida, nesse período de dor, é difícil enxergar com clareza que o ciclo continua, que existe um outro lado, que a despedida dói, mas é necessária, e que a vida continua.
Dizer adeus ao parceiro é um momento muito dolorosamente profundo. A dor que sentimos faz com que nos sintamos culpados, zangados e desesperados, simplesmente porque toda a nossa vida desmorona num segundo. No entanto, pouco a pouco, devemos ser corajosos para enfrentar o luto e curar a alma.
Quando é hora de buscar ajuda?
Quando vemos que está muito difícil e que sozinhos não conseguimos racionalizar a morte e seguir em frente, é fundamental buscar ajuda. Esta pode vir de familiares e amigos. Contudo, nos casos mais graves, o ideal é contar com cuidados multiprofissionais e interdisciplinares.
Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
nos mostrar a importância da vida.
Paulo Coelho, “Manual do Guerreiro da Luz”.
A publicação original, está aqui.