A Origem do dia de finados
Por A Fé Explicada

No século XV muitos sacerdotes começaram a celebrar três missas neste dia e este costume tornou-se uma prática habitual da Igreja de modo que em 1920 o papa Bento XV (1914-1922) permitiu que todos os sacerdotes celebrassem oficialmente três missas no dia de Fiéis Defuntos (Dia de Finados), 2 de Novembro, sendo uma por uma intenção especial do celebrante, a segunda por todas as almas do Purgatório, e a terceira pelas intenções do papa.
As razões de muitas orações pelos defuntos começaram por uma superstição popular muito antiga, segundo a qual as pessoas pensavam que as almas do outro mundo andavam por cá a penar e lhes apareciam.
A Igreja procurou esclarecer devidamente os fiéis à luz da doutrina teológica e apontando para a parábola do Evangelho do rico avarento e do pobre Lázaro, segundo a qual:
– “Entre nós e vós foi estabelecido um grande abismo( … ) Têm Moisés e os profetas; que os oiçam(… ) Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão pouco se deixarão convencer se alguém ressuscitar de entre os mortos”. (Lc.16,26-31).
Ainda hoje o costume de celebrar três missas no Dia de Finados, tornado oficial em 1920, é prática comum da Igreja, que escolheu as leituras próprias para estas Missas e compôs as respectivas orações numa linha de amor de Deus por nós, alimentando a nossa esperança de salvação eterna.
Nos ritos fúnebres por seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo Baptismo, membros de Cristo morto e Ressuscitado, passem com Ele através da morte à vida.
É necessário, porém, que a sua alma seja purificada, antes de ser recebida no Céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem-aventurada vinda de Cristo e a ressurreição final.
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