A Origem do dia de finados

Por A Fé Explicada

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O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
O dia de finados é celebrado pela igreja católica no dia 2 de novembro. Neste dia os cristãos costumam ir visitar o túmulo de seus entes queridos e rezar pela alma deles, assim como também participam de missas para rezar por aqueles que dessa vida já partiram.
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
De acordo com historiadores, o dia 2 de novembro não foi escolhido por acaso, pois no dia 1º de novembro é celebrado o Dia de Todos os Santos, fazendo com que também seja prestada uma homenagem a aqueles que morreram em estado de graça, mas não receberam a canonização (termo usado pela Igreja Católica que faz referencia ao ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato.
Desde quando é comemorado o dia de finados:
O Dia de Finados (ou Dia de Todos os Santos) é comemorado desde o século 1º, onde os cristãos rezam pelos falecidos e comemoram a vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.

No século XV muitos sacerdotes começaram a celebrar três missas neste dia e este costume tornou-se uma prática habitual da Igreja de modo que em 1920 o papa Bento XV (1914-1922) permitiu que todos os sacerdotes celebrassem oficialmente três missas no dia de Fiéis Defuntos (Dia de Finados), 2 de Novembro, sendo uma por uma intenção especial do celebrante, a segunda por todas as almas do Purgatório, e a terceira pelas intenções do papa.

As razões de muitas orações pelos defuntos começaram por uma superstição popular muito antiga, segundo a qual as pessoas pensavam que as almas do outro mundo andavam por cá a penar e lhes apareciam.

A Igreja procurou esclarecer devidamente os fiéis à luz da doutrina teológica e apontando para a parábola do Evangelho do rico avarento e do pobre Lázaro, segundo a qual:

– “Entre nós e vós foi estabelecido um grande abismo( … ) Têm Moisés e os profetas; que os oiçam(… ) Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão pouco se deixarão convencer se alguém ressuscitar de entre os mortos”. (Lc.16,26-31).

Ainda hoje o costume de celebrar três missas no Dia de Finados, tornado oficial em 1920, é prática comum da Igreja, que escolheu as leituras próprias para estas Missas e compôs as respectivas orações numa linha de amor de Deus por nós, alimentando a nossa esperança de salvação eterna.

Nos ritos fúnebres por seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo Baptismo, membros de Cristo morto e Ressuscitado, passem com Ele através da morte à vida.

É necessário, porém, que a sua alma seja purificada, antes de ser recebida no Céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem-aventurada vinda de Cristo e a ressurreição final.

 

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