Secretaria de Saúde alerta para sintomas da febre maculosa

Por Prefeitura Municipal de Bauru

A Secretaria de Saúde faz um alerta a população que esteve em áreas verdes ou em contato com animais hospedeiros de carrapatos infectados que possam transmitir febre maculosa, devido ao aumento de casos da doença em outras cidades. A patologia pode ser confundida com a dengue, pois os sintomas possuem semelhanças. A pasta esclarece que não há registros de casos da doença no município.

A doença, quando diagnosticada em até cinco dias após o aparecimento dos sintomas, pode ser tratada com antibióticos disponíveis na rede pública. Os sintomas são febre alta e súbita, dores musculares, articulares, abdominais e de cabeça constantes, falta de apetite, vômito, diarreia, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo.

Por isso, a importância da população procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência imediatamente, caso apresente os sintomas. Importante também informar o profissional de saúde se esteve em áreas verdes, independente de ter identificado carrapato ou picada no corpo. As informações são cruciais para a obtenção do diagnóstico que necessitam de exames específicos, como a coleta de sangue.

A doença começa de forma repentina e o período de incubação é de 2 a 14 dias. As manchas tornam-se salientes, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, surgindo até o quinto dia de contato com o carrapato. O diagnóstico precoce é crucial para a eficácia do tratamento, pois se não tratada adequadamente, pode evoluir para quadros graves e fatais, já que a patologia ainda não dispõe de vacina.

A febre maculosa é uma infecção causada por bactérias e a transmissão se dá pela picada do carrapato-estrela, geralmente presente em cavalos e roedores. A incidência da febre maculosa é mais comum em pessoas que vivem ou tem contato com a área rural infestada por carrapatos infectados. Para diminuir o risco de infecção, em caso de exposição a carrapatos, deve-se removê-lo cuidadosamente utilizando uma pinça, mergulhando-o em álcool. Em seguida, limpe a área da mordida com antisséptico ou lave bem.

O tratamento deve ser iniciado na suspeita da doença, não necessitando da confirmação laboratorial, com o uso de antibióticos com valores acessíveis a população e disponíveis na rede pública.

 

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