Terapia Familiar do Luto: da Morte à Vida’ sugere rituais de despedida

Por Redação para site Vida & Ação

Psiquiatra e psicanalista lança livro sobre terapia familiar na morte e ensina formas de superar a perda súbita de um ente querido

Muitas pessoas sofreram – e ainda sofrem – com a morte de parentes durante a pandemia do novo coronavírus e tiveram e têm dificuldade de enfrentar o luto. Em Terapia Familiar do Luto: da Morte à Vida, o psiquiatra e psicanalista Moises Groisman sugere alternativas de rituais de despedida para que o luto seja superado.

Sobretudo quando a morte chega de surpresa, é possível amenizar as dores da perda com a orientação de um terapeuta familiar, diz Dr Moises, que tem 82 anos e escreveu o livro durante o auge da pandemia. A temática do envelhecimento também está no livro, já que o especialista faz um relato pessoal sobre os desafios da terceira idade e a proximidade da morte.

Um dos pioneiros da terapia familiar no Brasil,  o autor apresenta em seu 14º livro várias histórias clínicas que ilustram melhor os vários tipos de luto e auxiliam o leitor a entender a dinâmica de trabalho que acontece dentro do consultório. E aponta a saída para diferentes perdas a partir do uso da técnica do “ritual de despedida”.

O livro de 143 páginas, escrito em um sítio na Serra em 2021, apresenta uma classificação original do luto – denominada pelo autor como “total” e “parcial”, quando o membro familiar tem algum tipo de limitação física ou mental em vida. A publicação – bem como o workshop de lançamento da obra – é destinada a profissionais da área e ao público em geral

“A ocorrência da morte – de acordo com a sua forma: precoce, tardia, esperada, e o papel que o falecido desempenhava na família ou casal -, produzirá repercussões emocionais de maior ou menor intensidade nos remanescentes, os que continuam vivos”, explica o terapeuta.

Lançado durante um workshop realizado em maio, o livro também apresenta um capítulo sobre a questão da perda do líder de uma empresa familiar e suas consequências emocionais no contexto da família. “A morte deve ser superada por todo o sistema familiar e não apenas do ponto de vista individual”, ressalta o especialista.

O psiquiatra conclui o livro com um relato pessoal sobre seu envelhecimento, além de reflexões sobre a morte. E provoca o leitor a pensar sobre a finitude, já que “não existe vida sem morte”.

“A ocorrência da morte – de acordo com a sua forma: precoce, tardia, esperada, e o papel que o falecido desempenhava na família ou casal -, produzirá repercussões emocionais de maior ou menor grau (…). Sugiro que seja feita uma cerimônia de despedida, através de um terapeuta familiar especializado, com os envolvidos nesse processo”, destaca o especialista que é um dos precursores da Terapia Familiar no Brasil.

Na publicação, o renomado psiquiatra traz histórias clínicas de casos em que o recurso foi fundamental para que a família conseguisse superar a morte de um parente. Um dos casos relatados pelo autor é a da morte / luto de um líder de uma empresa familiar. A morte repentina deste líder trouxe repercussões emocionais e econômicas para a família que precisou reorganizar papéis para seguir em frente.

Outras histórias também são contadas por Groisman como o caso do menino que demonstrava raiva e era muito violento com a mãe por não entender o motivo da morte da tia. O livro também apresenta uma classificação original do luto – denominada pelo autor como “total” e “parcial”, quando o membro familiar tem algum tipo de limitação física ou mental em vida. A morte deve ser superada por todo o sistema familiar e não apenas do ponto de vista individual”, ressalta o psiquiatra.

Sobre o autor

Moises Groisman é médico-psiquiatra (1964) e psicanalista (1975). Atua como terapeuta familiar e de casal desde 1983, tendo feito especialização no Instituto di Terapia Familiare (Roma). É fundador e o diretor da Núcleo-Pesquisas (1985), instituição de pesquisa, atendimento e formação de terapeutas familiares.

O especialista também é autor e coautor de livros como Família é Deus (4* edição), O casamento é uma ilusão – Salve o Casamento, Trama e Terapia (2* edição), A Cruz Familiar – Uma Nova Perspectiva Terapêutica, entre outros.

O que você faria se tivesse uma segunda chance de dizer adeus?

O que você faria se tivesse uma segunda chance de dizer adeus? Essa é a grande reflexão proposta pelo livro “Você Ligou para o Sam”, do autor americano vietnamita, Dustin Thao, que permeia o luto, trazendo à tona discussões sobre o primeiro amor e segundas chances. A nova febre do mundo dos jovens adultos acaba de ser lançada no Brasil e já está disponível no Skeelo, maior app de ebooks do país.

Na história,  a jovem Julie Clarke perde o namorado em um acidente de carro e tudo fica sem sentido. Devastada pela dor, ela começa a se livrar de todas as coisas dele e enterrar as memórias que dividiam. Até que Julie decide que precisa ouvir a voz do namorado uma última vez, nem que seja pela caixa de mensagens. Após ligar para o celular de Sam e ser atendida por ele, a personagem vê todo o seu sentimento mudar.

A partir daí, Julie vive o dilema de manter as ligações sobrenaturais com Sam em segredo ou contar a verdade e arriscar perder essa conexão para sempre. Diferente de outras obras que falam sobre o luto, “Você ligou para o Sam” permeia todas as fases da despedida. Em um momento em que o mundo enfrenta tantas perdas, o livro traz uma forma diferente de ver a vida e de encarar toda a dor da partida.

A obra, que ganhou versão nacional pela editora Globo Livros há poucas semanas, atingiu o título de best-seller no The New York Times quase instantaneamente, além de ganhar uma enorme relevância no aplicativo TikTok no exterior. O título também foi comparado com outros grandes sucessos do gênero jovem adulto como o filme “Your Name”. A obra está disponível no aplicativo do Skeelo, que pode ser baixado no Google Play ou na App Store.

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